Na primeira pesquisa do Ibope deste ano, a presidente Dilma Rousseff ganharia já no primeiro turno. Apesar de passar por debates que poderiam abalar a sua imagem, a exemplo do Mensalão, a petista teria 43% das intenções de voto. O índice foi o mesmo do ano passado. Aécio Neves (PSDB) teria 14% seguido de 7% de Eduardo Campos.
Em um cenário com partidos menores, Dilma, Aécio e Campos aparecem, respectivamente, com 40%, 13% e 6%. Somados, os demais candidatos ficam com 4%. Sendo assim, a presidente tem mais eleitores que a soma dos adversários (40% a 23%) o que garantiria a vitória no primeiro turno.
Caso chegue ao segundo turno, Dilma também venceria. Contra Aécio, sua vantagem seria de 27 pontos porcentuais (47% a 20%). Em uma disputa direta com Campos, a distância chegaria a 31 pontos (47% a 16%).
Apesar do favoritismo da candidata do governo, a maioria (64%) do eleitorado afirma esperar que o próximo presidente “mude totalmente” ou “muita coisa” na próxima gestão. Apenas 32% esperam continuidade “total” ou de “muita coisa”.
O Ibope perguntou somente aos entrevistados que desejam mudanças se estas devem ser promovidas com Dilma ou com outra pessoa na Presidência. Nesse caso, a presidente tem apoio de apenas 27%. Outros 63% afirmam que querem mudar o País com outro governante. Entretanto, quando perguntados sobre quem poderia condições de promover as mudanças de que o País ainda necessita?”, Dilma aparece com 41%, com larga vantagem sobre Aécio (14%) e Campos (6%).
O Ibope também testou cenários em que Marina Silva é listada como candidata, no lugar de Eduardo Campos – apesar da possibilidade remota de que a chapa do PSB seja alterada até a eleição. Em uma eventual disputa entre Dilma, Aécio e Marina, as intenções de voto são de 41%, 14% e 12%, respectivamente. Marina vem perdendo terreno nas simulações desde outubro, época em que era a preferida de 21% do eleitorado.
Em um eventual segundo turno entre a atual presidente e a ex-ministra do Meio Ambiente e ex-candidata a presidente pelo PV, Dilma venceria por 45% a 21%.
O Ibope ouviu 2.002 pessoas em 140 municípios. As entrevistas foram realizadas entre os dias 13 e 17 de março. A margem de erro do levantamento é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o número 31/2014.
O nível de confiança utilizado para calcular o tamanho da amostra e a margem de erro é de 95%. A pesquisa foi feita por iniciativa do próprio Ibope – o instituto aparece como contratante na documentação entregue à Justiça Eleitoral.
Informações: Estadão
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