O governo Dilma Rousseff (PT) atingiu nesta terça-feira, 21, seu menor índice histórico na pesquisa da CNT/MDA, com 7,7% de aprovação. Com o resultado, a petista assume o pior índice da pesquisa desde setembro de 1999, no segundo mandato do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Na época, o tucano era aprovado por 8% dos entrevistados.
Na pesquisa divulgada nesta terça, Dilma tem índice de “ótimo ou bom” de 7,7%, contra 70,9% de “ruim ou péssimo”. Já 20,5% dos entrevistados classificaram seu governo como “regular”. Questionados sobre um possível impeachment da presidente, 62,8% dos entrevistados se disseram a favor da saída da petista, enquanto 32,1% se posicionaram contra.
Na última pesquisa CNT/MDA, de março deste ano, Dilma possuía 10,8% de “ótimo ou bom”, contra 64,8% de “ruim ou péssimo”. A crise econômica é, na opinião de 60,4% dos entrevistados, a mais grave crise pela qual passa o País. Já a crise política aparece logo após, com 36,2% das menções.
Disputa eleitoral
A pesquisa também simulou cenários caso as eleições de 2018 fossem hoje. Entre as disputadas simuladas, o senador Aécio Neves (PSDB) levaria a melhor no 1º turno, com 35,1% das intenções de voto contra 22,8% do ex-presidente Lula (PT) e 15,6% da ex-senadora Marina Silva (PSB). Já em um segundo turno contra o petista, Aécio teria 49,6% contra 28,5% de Lula.
Em cenários contra o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e o senador José Serra (PSDB), Lula levaria a melhor no 1º turno. O ex-presidente, no entanto, perderia para ambos no segundo turno.
36,5% dos entrevistados, no entanto, dizem acreditar que, caso tivesse vencido em 2014, governo Aécio seria igual ao de Dilma. O deputado Jair Bolsonaro (PP) também aparece na pesquisa, pontuando entre 4,6% a 5,5% dependendo do cenário.
Lava Jato
Entrevistados também disseram acreditar que o governo federal é o maior culpado por irregularidades investigadas na Operação Lava Jato. Ao todo, 78,3% dos entrevistados disseram que têm acompanhado ou ouviram falar das investigações na Petrobras.
Deste total, 40,4% acham que o maior culpado no caso é o governo, seguido de partidos políticos (34,4%), diretores ou funcionários da empresa (14,2%). As construtoras foram consideradas culpadas por apenas 3,5% dos entrevistados.
O levantamento foi realizado entre os dias 12 e 16 de julho pela MDA Pesquisas, a pedido da Confederação Nacional do Transporte. Foram entrevistadas 2.002 pessoas, em 137 municípios de 25 estados em todas as regiões do País. A margem de erro é de 2,2 pontos, e o nível de confiança de 95%.
Fonte: O Povo Online
