A crise na Petrobras não passou despercebida pela revista americana Forbes. E a estatal despencou no ranking anual das duas mil maiores empresas de capital aberto do mundo: a petrolífera caiu da 30ª para a 416ª posição. O recuo foi causado não só pelos escândalos de corrupção, mas pelas enormes perdas contábeis descritas pela petrolífera.
No setor de petróleo, a Petrobras agora é a 32ª maior do mundo, atrás de empresas bem menos renomadas internacionalmente, como a indiana Reliance Industries (142ª no mundo) e a PTT, da Tailândia, que detém o 225º no ranking que inclui todos os setores. No ano passado, a estatal brasileira era a nona maior petrolífera do mundo, de acordo com o levantamento da Forbes. A lista Global 2000, de 2015, inclui companhias de 61 países.
Graças ao bom desempenho dos mercados de ações em todo o mundo, a Forbes afirma que o valor de mercado total das empresas da lista cresceu 9% frente ao ano anterior, para US$ 48 trilhões. Seus ativos são avaliados em US$ 162 trilhões. E, juntas, elas compartilham um total de US$ 39 trilhões em receitas e de US$ 3 trilhões em lucro.
Pela primeira vez, os quatro maiores bancos chineses ocuparam os quatro primeiros lugares: Industrial and Commercial Bank of China está no topo pelo terceiro ano consecutivo, seguido pelo China Construction Bank e do Agricultural Bank of China, enquanto o Bank of China saltou cinco posições, para o 4º lugar, desbancando o JPMorgan. Duzentas empresas estrearam este ano na lista, como o site de viagens Expedia. A abertura de capital da varejista chinesa Alibaba – a maior do mundo – também permitiu sua entrada no ranking.