Região

Parque Eólico em Sento Sé vai fornecer energia para fábrica da Coca-Cola

Ao pensar em um ambiente mais sustentável, nos próximos cinco anos, a Solar Coca-Cola, empresa de fabricação e distribuição de produtos da Coca-Cola, irá investir R$ 200 milhões para ter 100% de suas fábricas abastecidas com energia de fontes renováveis.

Por meio da parceria com o grupo Brennand (PE), a empresa assinou um contrato de R$ 50 milhões para a ampliação do parque eólico em Sento Sé (BA). A operação já começou desde janeiro deste ano, e o investimento já está sendo responsável por 20% da energia utilizada pela Solar Coca-Cola.

Assim, o projeto inclui iniciativas voltadas para energia solar e cogeração, além do desenvolvimento de projetos de melhoria da eficiência energética. “Queremos continuar crescendo de forma sustentável em todos os sentidos e a energia renovável faz bem para o meio ambiente, para os negócios, para os consumidores e para toda a população”, destaca Orlando Fiorenzano, diretor de Planejamento Integrado.

Com a ajuda do Grupo Brennand já está sendo disponibilizado 26 mil Megawatts-hora (MWh) por ano, desde de janeiro de 2021, para a Solar. Hoje, o grupo pernambucano de energia possui capacidade instalada de 155 MW e, até 2022, será ampliada para 365 MW (+135%), quando terá uma capacidade de produção de 1.865 mil MWh ao ano.

A companhia ainda tem outros projetos sustentáveis como o teste com o primeiro caminhão do Norte e Nordeste movido a gás em suas operações. Segundo a Solar Cola-Cola, o veículo, produzido no Brasil, tem um menor custo operacional, sendo até 15% mais econômico em relação aos motores a diesel. Além disso, ele é responsável por uma redução de até 15% de emissões de CO2 com Gás Natural Veicular (GNV) e de até 90% com biometano, produzindo menos ruídos e vibrações. O modelo do caminhão é o R 410, com 410 cavalos de potência, vocacionado para médias e longas distâncias.

Outra meta da empresa é zerar a quantidade de resíduo em todas as unidades fabris. Nesse caminho, desenvolve projetos como o reaproveitamento dos resíduos orgânicos como biodigestores e a busca por alternativas para evitar a destinação para aterros.

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