Na noite desta quinta-feira (28) o prefeito disse que a interlocução com a classe tem sido feita pelo secretário de gestão municipal, Thiago Dantas. “Há uma proposta inicial colocada por eles de 33%. Infelizmente a prefeitura não tem condições orçamentárias e financeiras de realizar esse reajuste desse valor. Do lado da prefeitura tem uma proposta inicial colocada de 4% e as conversas estão acontecendo”, disse, sem comentar que é decisão política de ACM Neto manter 4% como reajuste máximo.
O gestor diz esperar chegar em um acordo para que não haja a paralização. “Queremos chegar em um entendimento que seja justo para que os profissionais de educação recebam o reajuste e, do outro lado, que a prefeitura tenha condições de pagar. A gente sempre apela para o elevado espirito público. Ficamos praticamente dois anos sem aulas presenciais e isso é um prejuízo enorme para nossos alunos. Esperamos que ao final o bom senso ocorra”, disse.
Situação em Remanso
Apesar da intransigência de alguns dirigentes locais da APLB, os professores de Remanso, voltaram às aulas e aceitaram manter conversações com o Prefeito Marcos Palmeira (PC do B), que reiniciou as conversações com um aumento linear de 10,6%.
“Há grande possibilidade de chegarmos a um acordo satisfatório para todos” – registra Marcos Palmeira – “Nossos professores demonstram maturidade e espírito cívico e tem a exata compreensão das dificuldades que herdamos destes que hoje se apresentam como salvadores e negam até a recomposição das perdas acumuladas”