Advogada da espanhola de 23 anos que acusa o atleta Daniel Alves de estupro, Ester García Lopez relatou nesta quarta-feira (25) que o jogador brasileiro não usou preservativo quando manteve relações sexuais com a denunciante, em 30 de dezembro. No primeiro momento, o jogador afirmou que não conhecia a vítima e depois admitiu que manteve relações que teriam sido consensuais.
Ao UOl, Ester García Lopez disse que sua cliente está em acompanhamento psiquiátrico, sem conseguir dormir, e também em tratamento com coquetel antiviral para evitar a transmissão de doença. Dentre outros elementos, a denúncia apresentou relatos de uma tatuagem que Daniel Alves tem próxima da região genital e restos de sêmen encontrados no banheiro da boate Sutton, em Barcelona (ESP).
“Por sorte, ela saiu da discoteca de ambulância e foi direto para a Unidade Central de Agressão Sexual (UCAS). Então, diferentemente do que acontece com a maior parte das vítimas de violência sexual, que, por nojo, lavam suas roupas íntimas, ela não teve tempo de pensar nisso. Ela foi atendida rapidamente, enquanto os indícios permaneciam lá”, afirmou a advogada, ao UOL.
Daniel Alves está preso, sem direito a fiança, desde sexta-feira (20), na penitenciária Brians 2. O caso aconteceu na madrugada de 30 de dezembro, na boate Sutton. Na Espanha, o estupro é punido com até 12 anos de reclusão. O acusado pode esperar até dois anos preso a espera do julgamento.
A associação de casas noturnas da Catalunha (Fecasarm) e da Espanha (Spain Nightlife) entraram com documento na Justiça solicitando poder exercer acusação popular na causa, por entenderem que o caso pode “afetar interesses coletivos”. Com informações do G1