O governo federal vai enviar, no total, seis aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) para repatriar os brasileiros que tentam sair de Israel devido ao conflito iniciado no último sábado (7). O primeiro voo deve retornar ao Brasil na madrugada desta quarta-feira (11) e pousar em Brasília por volta da 1h. O avião sairá de Tel Aviv, capital de Israel, no início da tarde desta terça-feira (10).
A primeira aeronave da FAB decolou de Natal, capital do Rio Grande do Norte, ainda nesse domingo (8), conforme o Metrópoles. O avião pousou na Itália, na manhã desta segunda-feira (9), onde recebeu autorização para buscar os brasileiros na área de conflito. E tem previsão de decolagem para Israel às 4h40 (horário de Brasília) de terça.
Serão enviados dois KC-30, com capacidade para 230 passageiros cada; dois KC-390, com capacidade para 80 passageiros cada; e mais duas aeronaves cedidas pela Presidência, com capacidade para 40 passageiros cada.
O segundo voo deve deixar Tel Aviv por volta das 12h (horário de Brasília) desta quarta e chegar ao Brasil às 23h do mesmo dia, com pouso previsto para o Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, mais conhecido como Galeão.
A terceira aeronave vai decolar no início da tarde desta quinta-feira (12/10) de Tel Aviv, com paradas em Lisboa e Recife, e deverá pousar no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, na manhã desta sexta-feira (13).
O quarto avião deixará Tel Aviv no início da tarde desta sexta e chegará ao Brasil no mesmo dia. O desembarque será no Galeão.
A quinta aeronave, um KC-30, vai decolar da capital israelense no sábado (14/10) e deve chegar ao Brasil no mesmo dia. O avião deve pousar no Galeão com os brasileiros repatriados.
Ainda não há informações detalhadas sobre o sexto voo.
O grupo islâmico Hamas realizou um ataque surpresa contra o território de Israel no sábado (7/10). A ação terminou com pelo menos 700 israelenses mortos e outros milhares feridos.
Em resposta, o governo de Israel, por meio do Gabinete de Segurança, declarou guerra contra o grupo islâmico. A medida possibilita ações mais abrangentes das forças de segurança do país.