Pessoas denunciam a superlotação do Hospital Universitário de Petrolina. De acordo com familiares de pacientes, “os corredores estão cheios de pessoas internadas e a espera de procedimentos cirúrgicos aguarda filas”.
“Se alguma pessoa precisar, não há vagas”, diz Francisco José Silva, residente em Juazeiro, Bahia, ressaltando que “todos os esforços são reconhecidos pelos que estão trabalhando no hospital, mas a situação é crítica. Falta médico anestesista. São muitas pessoas já internadas e outras dezenas precisando. É um verdadeiro colapso da saúde. Pacientes de Juazeiro e Petrolina estão sem assistência”.
Em nota, a diretoria do Hospital Universitário afirma que “na data de hoje, 7 de junho, a taxa de ocupação hospitalar encontra-se em aproximadamente 122% e, em média, são executados 250 procedimentos cirúrgicos de urgência e emergência por mês na unidade. As equipes se esforçam diariamente para fornecer resolutividade a todos os casos, avaliando os riscos e tipos de abordagens para cada paciente”.
Além disso, o hospital destaca o impacto dos acidentes de transporte terrestre, cujas vítimas são encaminhadas, na maior parte das ocorrências, para o HU-Univasf. O hospital também se esforça para recompor, o mais breve possível, as escalas de anestesistas e neurocirurgiões, obtendo êxitos com apoio do Governo Federal, Ebserh, e Secretarias de Saúde de Pernambuco e Bahia.
Fonte: REDEGN
