Lula é proibido de usar remédios como o Viagra por 60 dias
Presidente não poderá usar vasodilatadores em razão de recuperação de hemorragia intracraniana
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) terá que adotar algumas restrições em sua rotina em razão da recuperação da hemorragia intracraniana que sofreu no início do mês e que o fez passar por uma cirurgia às pressas no dia 10 de dezembro, em São Paulo. Entre as medidas estão a proibição de atividades físicas e o uso de substâncias que possam ter efeito vasodilatador, como o Viagra, por cerca de 60 dias.
De acordo com o site Poder360, que divulgou a informação nesta segunda-feira (23), a restrição de exercícios como corridas e musculação decorre do fato de que as atividades físicas aumentam a frequência cardíaca e, consequentemente, também o diâmetro dos vasos sanguíneos, ou seja, promove vasodilatação, e, com isso, aumenta o risco de novo sangramento dentro da cabeça.
Já os medicamentos de estímulo sexual, como o Viagra, têm como efeito o aumento do fluxo sanguíneo no pênis, mas também em outras áreas do corpo, o que colocaria igualmente a saúde do petista em risco e prejudicaria a recuperação da hemorragia intracraniana que acometeu o presidente da República.
De acordo com o Poder360, Lula já revelou a amigos e ministros que usava Viagra com frequência até sofrer a queda em um dos banheiros do Palácio da Alvorada e bater a parte de trás da cabeça. No acidente, ocorrido no dia 19 de outubro, Lula teve de levar cinco pontos na parte de trás da cabeça.
