Comemorada com fogos e gente na praça, a saída de Renata Rosal, vice-prefeita de Remanso para apoiar o tio Pedro Paulo (PSD) pode ser o empurrão definitivo para unir o PT-Partido dos Trabalhadores em torno da atual administração de Remanso.
Explicando
O PT de Remanso, caminhou com o ex-prefeito Zé Filho, aliado de todos os governos, sejam eles de esquerda, centro ou direita; dividiu-se ao longo de 4 administrações entre os que mantinham postura crítica em nome da ideologia e a maioria que se sente confortável e realizada por participar do governo, seja qual for.
A vitória de Marcos Palmeira em 2020, auxiliada pela chegada da filha do ex-prefeito Renato Rosal, reforçou as diferenças existentes dentro do PT. Por um lado, o vice do então prefeito Zé Filho, do PT, já em 2022, optou por candidatos do seu próprio partido, de forma aberta e participativa e Zé Filho, mesmo filiado ao PSD, mostrou a preferência real e foi para a campanha defendendo ACM Neto, Cacá Leão e candidatos do União Brasil e PSDB.
O PT, uniu-se. Mas, para integrar-se à Federação PT, PV e PC do B, faltava retirar a pedra que, por dois anos, impediu a unidade da Federação composta pelo PT, PC d B e PV em torno de Marcos Palmeira.
Tudo aponta para o fim da desunião
Renata foi extremamente objetiva, na quarta-feira (03/04), ao declarar seu apoio a Pedro Paulo: “Na minha vida pública sempre tive postura. Mesmo quando meu pai decidiu apoiar e sair vice do atual prefeito, mantive minha postura e fiquei do outro lado”.
Esse “outro lado” em 2016 e depois o seu lado em 2020, não a tornaram bem vista pelo PT. Os “puristas” não aceitavam sua “postura” de 2016 e os “governistas” não aceitaram sua postura em 2020.
Por Manoel Leão