A edição desta sexta-feira (25), do jornal Correio Braziliense, um dos mais antigos do país, divulgou em primeira mão o bloqueio fiscal ao qual Neymar, atacante do Barcelona, foi submetido. O desembargador Carlos Muta, do Tribunal Regional Federal (TRF) determinou o bloqueio de R$ 188,8 milhões do craque, que é acusado pela Receita de sonegação fiscal entre 2011 e 2013, período que culmina com a transferência para o Barcelona – investigada também pela Justiça espanhola.
A assessoria de imprensa do jogador prefere esperar uma decisão mais assertiva da Justiça para se pronunciar sobre o caso, se confirmado que Neymar é protagonista em processos legais em duas frentes, tanto na Espanha quanto no Brasil. O jurista, por sua vez, determinou o bloqueio receoso de que aconteça a dilapidação do patrimônio pelo atleta, e a consequente lesão dos cofres públicos.
Além dos bens do próprio atleta, seu pai, Neymar, e as três empresas da família – Neymar Sport e Marketing, N&N Consultoria Esportiva e Empresarial e a N&N Administração de Bens Participações e Investimentos – também tiveram os lucros congelados. O valor estratosférico de R$ 188,8 milhões corresponde a uma multa de 150% sobre o valor original que, segundo a receita, o jogador sonegou – R$ 63,5 mi, cerca de 30% do patrimônio do “grupo Neymar”, calculado em R$ 244 milhões.
O lucro que o craque vem tendo em sua segunda temporada de Barcelona também mereceu observações por parte do jurista. Segundo ele, a declaração dos ganhos de Neymar foi feita de forma errônea, já que coloca o rendimento como próprio das empresas do jogador e não de sua pessoa física, o que o isenta de uma série de impostos com o fisco espanhol. Recentemente, Mascherano e Xabi Alonso foram acusados de evadir divisas fiscais para sonegar impostos.
Fonte: Terra