A Universidade do Estado da Bahia (Uneb) aprovou por unanimidade, no seu Conselho Universitário, a ampliação do sistema de cotas para quilombolas, ciganos, transexuais, travestis e transgênicos e para pessoas com deficiência, transtorno do espectro autista e altas habilidades. Cada grupo terá direito a 5% de sobrevagas, além dos 40% para negros e 5% para indígenas em vigência na unidade de ensino.
A decisão da unidade de ensino que já foi pioneira na implantação de sistema de cotas étnico-raciais entre as instituições da região Nordeste, valerá para todos os processos seletivos de cursos de graduação e de pós-graduação abertos pela instituição já a partir do próximo ano.
Por se tratar de sobrevagas, ou seja, vagas adicionais, as novas cotas não alteram o percentual de 60% do total de cadeiras que é destinado atualmente a candidatos não-cotistas. Para concorrer às cotas, o candidato deve também ter cursado todo o segundo ciclo do ensino fundamental e o ensino médio exclusivamente em escola pública e possuir renda familiar mensal de até quatro salários mínimos.
A proposta de ampliação do sistema de cotas é de autoria da Reitoria da UNEB, por meio da Pró-Reitoria de Ações Afirmativas (Proaf). “Esta é mais uma deliberação histórica do Conselho Universitário, aprovando proposta de nossa gestão. A medida vem consolidar a UNEB como uma grande universidade pública inclusiva e popular, presente em praticamente todo o estado da Bahia”, destacou o reitor José Bites, que presidiu a reunião do Conselho.
Com informações do Bahia Notícias.
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