Remanso

Remanso: Com a cheia do Rio São Francisco é preciso banhistas redobrarem cuidados

A subida do nível das águas do Rio São Francisco exige cuidados para moradores de áreas para banhistas, que buscam entretenimento em balneários e ilhas de várias cidades do norte da Bahia e Vale do São Francisco.

O Corpo de Bombeiros intensifica o alerta sobre cuidados para evitar acidentes e mortes. Com o aumento da vazão da Barragem de Sobradinho, Remanso, Juazeiro, Petrolina e outros municípios vão enfrentar mais uma vez uma das maiores cheias do Rio São Francisco vista nos últimos anos.

Na próxima sexta (13), a vazão será de 4.000 metros cúbicos por segundo.

Com isto deve aumentar os cuidados na prevenção de afogamentos. Ano passado a reportagem da REDEN, ouviu pescadores estes renovam o risco e todas as prudências devem ser tomadas para as pessoas que ainda insistem em desafiar o Velho Chico.

Segundo o experiente pescador, Marcelo da Silva, o rio está vivendo numa condição mais agitada, correnteza forte e isso deve ser associada à turbidez da água e a irregularidade do solo que oferece risco inerente aos banhistas, os expondo a condições de perigo.

“Esses fatores acabam ocasionando acidentes porque a pessoa além de cair em um local onde não consegue se manter em pé, ainda tem a força da água que pode predispor ainda a mais uma situação de afogamento”, afirma. É preciso estar sempre alerta. As crianças e adolescentes são mais suscetíveis aos riscos de afogamento no período da cheia.

As crianças não têm noção do perigo e elas costumam, normalmente, ignorar esse perigo e risco de brincar nessas águas. Podem cair, ficar presas e se afogarem. É importante que os pais e responsáveis redobrem o cuidado com as crianças nessa época.

Mais um alerta dos riscos de afogamentos são ainda maiores por conta do consumo de bebidas alcoólicas.

Em caso de afogamento, a orientação do Corpo de Bombeiros é que ninguém tente realizar o salvamento sozinho. Inúmeras situações de pessoas que tentam salvar alguém que está se afogando e acabam se tornando outra vítima. O correto é que se disponibilize algum material flutuante para a pessoa que está em perigo, como uma boia, uma garrafa plástica, ou algo que a mantenha na superfície.

redação redegn Foto Ney Vital

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