Cisternas continuam sem chegar na zona rural para garantir água aos agricultores no norte da Bahia
O sol na região é abrasador. Sensação témica acima dos 45 graus. Em junho do ano passado o Governo Federal, por meio da Codevasf-Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba anunciava a instalação de cisternas em comunidades rurais da região Norte do estado da Bahia.
Essa semana, a REDEGN fotografou dezenas de cisternas no patio da Superintendência da Codevasf, em Juazeiro Bahia. A REDEGN fez contatos com lideranças e associações da zona rural de Juazeiro e outras cidades localizadas no norte da Bahia, exemplo Uauá e Canudos.
De acordo com os agricultores são mais de 50 dias sem chover na região, sol abrasador e “a esperança de dias melhores apesar da distância dos poderes públicos”. Algumas da lideranças comentaram que no Governo Bolsonaro a política de distribuição de água e construção de cisternas foram afetados. Em algumas comunidades foram solicitadas 11 cisternas, mesmo consideradas de plástico, segundo as lideranças, até o momento nenhuma foi instalada.
A cisterna é considerada um dos meios fundamentais de reservação de água para o uso doméstico. Na época, junho 2022, o superintendente regional da Codevasf em Juazeiro, Miled Cussa Filho afirmou que capacidade de armazenamento é suficiente para atender às necessidades de uma família de cinco pessoas por um período de até seis meses.
De acordo com informação obtida pela REDEGN, estes equipamentos ainda não foram entregues aos beneficiários, pois aguardam os ritos previstos na legislação, geralmente indicação dos deputados que mantem as suas bases eleitorais.
As aquisições e doações de bens pela Codevasf ocorrem continuamente, em grandes quantidades. Por essa razão, é esperado que sempre haja muitos equipamentos nos espaços de armazenamento, para transição entre a entrega pelos fornecedores e a transferência para os beneficiários.
Com informações, RedeGN