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Equipes buscam novos sinais de avião sumido

As equipes de resgate estão à procura de novos sinais que possam ser de uma caixa-preta antes de enviar o submarino não tripulado para o fundo do Oceano Índico, onde continuam nesta terça-feira (8) os trabalhos de rastreamento para localizar o avião desaparecido da Malaysia Airlines.

A embarcação australiana Ocean Sheild, que transporta o submarino Bluefin-21, captou no domingo (6) dois sinais, um de duas horas e 20 minutos e outro de 13 minutos, cuja frequência coincide com a emitida por uma caixa-preta.

queda-aviao-v10“Não houve contatos adicionais com nenhum tipo de transmissão e necessitamos continuar (com as buscas) durante os próximos dias até que não tenhamos dúvidas de que as baterias (da caixa-preta) se esgotaram”, disse o coordenador da operação, Angus Houston, em entrevista coletiva.

O chefe do Centro de Coordenação de Agências Conjuntas, criado pela Austrália para orientar as buscas, disse que são necessários novos sinais para melhorar as informações disponíveis sobre o leito marinho e estabelecer uma área de buscas antes de enviar o Bluefin-21, cujo raio de ação é limitado.

Houston explicou que a transmissão de um novo sinal é imprescindível para determinar um ponto onde será realizada a busca visual de possíveis destroços do avião, uma tarefa que é muito “lenta e meticulosa” e que vai durar vários dias em águas “muito profundas”.

Com essas declarações, Houston descartou a possibilidade do envio “a qualquer momento” do submarino, como tinha cogitado horas antes em entrevista à emissora local “ABC”.

Já o ministro da Defesa da Austrália, David Johnston, reiterou na mesma entrevista coletiva as dificuldades com as quais a operação tem que lidar, como a extensão da área de buscas e os 4,5 mil metros de profundidade do leito marinho.

Jonhston disse que estão sendo utilizadas 20 boias de sonar para tentar determinar o possível ponto de entrada do avião na água e obter “uma importante peça deste quebra-cabeças”.

“Estamos buscando muito ativamente em lugares onde deveria haver destroços do avião”, disse Johnston que garantiu que “temos muitos dias pela frente de trabalho intenso”.

Participam da operação 11 aviões militares, três civis, e 14 embarcações, que se concentram principalmente nas profundezas do oceano, mas prosseguem com as buscas aéreas na superfície marinha, segundo o ministro.

Fonte: G1

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